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AAUL apresenta propostas para o Plano de Recuperação e Resiliência

Entre os projetos apresentados pela Associação Académica da Universidade de Lisboa está a implementação de painéis fotovoltaicos, sistemas de rega e de recolha de resíduos em todo o edificado da Universidade, criação de programas extracurriculares de empreendedorismo e formação individual e investimento de 50 milhões de euros em complexos residenciais.

No âmbito do período de consulta pública do Plano de Recuperação e Resiliência, que terminou no passado dia 1 de março, a Associação Académica da Universidade de Lisboa (AAUL) apresentou várias propostas em áreas como Infraestruturas, Recursos Naturais, Integração profissional dos estudantes e Saúde Mental.


Em relação ao pacote de medidas para a manutenção de infraestruturas e aproveitamento dos recursos naturais, a AAUL reforçou a necessidade de incluir no plano a implementação de painéis fotovoltaicos, de sistemas inteligentes de rega e de recolha de resíduos sólidos, entre outras propostas que segundo a AAUL permitem “transformar o nosso edificado em infraestruturas do século em que vivemos, detetando os desperdícios que temos a nível, gerando assim poupanças a nível das águas, mas também a nível energético.


Os dirigentes da AAUL querem também que o PRR contemple o reforço da capacidade de intervenção no plano de investigação das Unidades de Investigação associadas à Universidade de Lisboa, propondo um maior investimento na investigação, inovação e transição digital, bem como a inclusão nos quadros de pessoal “investigadores que se encontrem e em situação laboral altamente precária e sem contrato de trabalho”.


No documento, a AAUL defende também o cumprimento de medidas que promovam a integração dos estudantes na vida profissional, através da integração da AICEP – Agência para o Investimento e Comercio Externo de Portugal, nas medidas de apoio à integração dos estudantes no mercado, bem como a criação de programas extracurriculares que estimulem o empreendedorismo jovem e garantam formação individual compatível com as exigências do mercado nacional.

No tema do aproveitamento de fundos comunitários para mobilizar a recuperação económica da cidade de Lisboa, a AAUL, mencionando a “ligação umbilical” da Universidade de Lisboa com a cidade de Lisboa sugeriu a criação de sinergias entre a AAUL, a Universidade de Lisboa, a Câmara Municipal de Lisboa e o Turismo de Portugal, o repensamento da orgânica de funcionamento de Museus, Jardins e do Instituto de Investigação Científica e Tropical da Universidade de Lisboa, e uma criação geoestratégica de uma estrutura de gestão de todo o turismo universitário.

Além de tudo isto, referir ainda a proposta de inclusão de 50 milhões de euros no PRR na componente de investimentos em construção em infraestruturas de caracter residencial para os estudantes da Universidade de Lisboa, e uma melhor articulação com a Ordem dos Psicólogos para a criação de equipas de apoio aos estudantes do Ensino Superior.


Por fim, a AAUL insta o Governo a “não se deixar aliar por interesses alheios aos interesses nacionais”, concluindo ainda que “vivemos no tempo do agir, e temos de ser corajosos de fazer as reformas do Estado que não fomos capazes de fazer nas últimas décadas.

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